Se já nos últimos anos víamos um movimento forte de inovação empresarial – com a exploração de ambientes colaborativos, novas ferramentas voltadas para metodologias ágeis e afins -, a chegada da IAGen gera uma aceleração comparável à chegada da internet ao uso comum. É uma nova transformação comportamental que está em curso.
Nada disso é surpreendente para quem viveu os últimos 30 anos. A diferença é que, se até poucos anos atrás ainda brigávamos por espaço para falar sobre transformação digital, agora a percepção de mudança não é mais mera sugestão. Ela exige uma sabedoria e resiliência dos profissionais para que se possa navegar pelos novos mercados e continuar entregando resultados.
E, entendo, isso pode ser muito exaustivo. Segundo uma pesquisa da Gartner, um funcionário passava por aproximadamente dez mudanças planejadas pela empresa durante um ano. Entretanto, a chegada da IAGen mudou essa dinâmica para um tsunami de transformações ao longo dos mesmos 12 meses. As implicações disso em seus colaboradores, processos e estratégias precisa ser levada para a pauta.
Não faz sentido adaptar-se à algo que veio para facilitar nossa vida às custas da nossa própria vida. Estou falando da exaustão mental a que estamos sendo submetidos de forma constante, provavelmente desde antes do lançamento das primeiras redes sociais.
O que quero dizer é que, sim, estamos sempre abordando como colaboradores precisam correr atrás de aprendizado e desenvolvimento contínuo; mas, hoje, vamos falar sobre como aprimorar as habilidades dos seus colaboradores para que a IAGen funcione para eles.
Experiência centrada no humano
Para todo movimento a favor, existe um movimento contra. Newton nos apresentou esse conceito há tanto tempo que às vezes parece que nos esquecemos dele. Se existe uma força que faz seu time entregar cada vez mais rápido e melhor, sem que haja uma preparação para isso, vai existir também a contrapartida: desmotivação, falta de comprometimento com as entregas e, eventualmente, prováveis desligamentos.
É preciso, portanto, que empresários e gerentes de T&D estejam dispostos a preparar o terreno para mudanças de comportamento e uso de novas ferramentas, tanto quanto executar uma boa gestão de preocupações. O seu melhor “asset” sempre vai ser o humano, com todas as suas complexidades. Deixe-o de lado e seu sucesso terá dias contados.
Invista em treinamento
Não existe um fim para o aprendizado, ele nunca foi um evento único. Por isso, o primeiro passo para construir essa experiência empresarial é justamente investir no treinamento do seu time.
Modelos de IAGen são melhorados com testes constantes, certo? Suas modificações são resultado de novos dados e informações tidas como verdadeiras. O seu time funciona de forma similar, só menos automatizada (graças a deus).
Investir em treinamentos também abre espaço para a diminuição de resistência à adoção de novas tecnologias. Com novas habilidades, manter-se atualizado é do interesse do próprio colaborador, que passará a se sentir mais seguro e relevante para a dinâmica empresarial na qual está inserido.
Assim, sua empresa consegue se manter competitiva e ver resultados na eficiência e produtividade, pontos sobre os quais estamos falando repetidamente nos últimos meses por motivos óbvios.
Incentive o aprender fazendo
E esteja disposto a encarar erros e acertos durante esse processo, é claro. Nossa metodologia, por exemplo, é baseada na mão na massa, pautada em desafios reais que a empresa que nos contrata enfrenta. Acreditamos que, dessa forma, fica mais fácil envolver o colaborador e o motivar a aprender um conteúdo novo.
Não adianta aprender algo que não se sabe como e onde vai usar. O trabalho em conjunto de pessoas, áreas e experiências – todas distintas – extrapola o nível de performance e estimula a criatividade, a interação e as soft skills sobre as quais tanto falamos como relevantes para o novo cenário no qual vivemos.
Naturalmente, as pessoas vão errar. Se o ambiente for confortável para aceitar o erro, elas também irão aprender e se desenvolver de formas muito mais rápidas – um benefício óbvio pra elas, e para você, dono de empresa, também.
Preocupe-se com o burnout
Como falei lá no início do texto, mudanças constantes tendem a gerar inseguranças e exaustão (especialmente, mas não exclusivamente, mental). O importante aqui é conseguir unir os dois pontos falados anteriormente a uma sensação de bem-estar e produtividade positiva.
Pessoas diferentes vão reagir de formas diferentes às novidades, mas criar um ambiente favorável e seguro para que as inovações aconteçam é responsabilidade da empresa.
Assim como promover escuta ativa sem julgamentos. Encare seu colaborador como uma pessoa e não uma máquina de resultados; avalie seus esforços, aprendizados e evolução bem como entenda suas necessidades particulares (aliás, a IAGen pode te ajudar com isso também). Só assim será possível construir um ambiente sustentável em todos os sentidos pertinentes.