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por | nov 7, 2024 | Futuros do Trabalho

7 Tendências das Organizações de Sucesso

O que diferencia uma empresa pioneira das demais? O que torna as organizações de sucesso de fato? Você pode até pensar que a resposta é tão simples quanto “implementar o que tem de novo o mais rápido possível”, mas, bem… sinto lhe dizer: está errado.

Existem três componentes intrínsecos à motivação do seu colaborador. E, como você sabe, colaboradores motivados e engajados executam seus trabalhos de forma muito mais produtiva. São eles:

  • Autonomia (possibilidade de se autogerir)

  • Propósito (sentir-se parte de algo maior)

  • Maestria (busca contínua por desenvolvimento)

Tendo isso dito, podemos ir além do básico. Afinal, esquecer que o mercado está em constante transformação é assumir não ser competitivo no longo prazo – o que definitivamente não é o caminho que nenhuma empresa quer seguir.

É por isso que organizações de todo o mundo estão redefinindo como o trabalho é realizado, preocupando-se cada vez mais com a criação de ambientes leves, produtivos e que estimulem os três pontos citados acima.

Abaixo você confere em detalhes 8 tendências que diferenciam essas organizações das demais. Vamos lá?

1. De Lucro para Propósito e Valores

Se antes as empresas focavam exclusivamente no aumento do seu valor para acionistas, hoje elas buscam construir locais de trabalho com base em um propósito comum e valores compartilhados. É claro que o lucro não é ignorado, mas entende-se que, para chegar nele, existem caminhos mais valorosos.

É esse tipo de ambiente, de propósito claro e significativo, que dá aos colaboradores a energia para começar o dia e que sustenta a paixão mesmo em momentos de dificuldade. São criadas as comunidades de funcionários, clientes e fornecedores que compartilham os mesmos valores, o que minimiza burocracias e aumenta o potencial da organização.

Um exemplo fácil de citar é a Patagonia e seu compromisso com a sustentabilidade.

2. De Pirâmides Hierárquicas para Redes de Equipes

Bem mais fácil de identificar, essa segunda tendência fala sobre o modelo tradicional é lento e inibe o engajamento. Com estruturas fluidas e equipes mais autônomas, um senso comum de responsabilidade, intraempreendedorismo e parceria é criado.

O Spotify, por exemplo, trabalha em cima de uma estrutura de squads e tribos.

3. De Liderança Diretiva para Liderança de Suporte

Não existem apenas estes tipos de liderança e sabemos que o caminho ideal é a mistura de diversos tipos, mas o fato aqui é que a liderança tradicional se baseia em direção e controle.

Quando falamos de empresas pioneiras, percebemos que os líderes são facilitadores, verdadeiros apoiadores das equipes e patrocinadores de ambientes onde todos podem errar e acertar.

É importante que esse líder demonstre em suas ações justamente os valores da empresa, removendo barreiras para que seus colaboradores tenham sucesso.

4. De Planejar e Prever para Experimentar e Adaptar

Métodos antigos de gestão eram baseados em previsões e orçamentos anuais. Agora, eles estão senso substituídos por experimentações constantes e o desenvolvimento de áreas como growth que sustentam essa forma de trabalho.

O benefício é a agilidade na adaptação, com falhas e riscos controlados, e consequentemente maiores chances de inovação. É assim que a Supercell, por exemplo, trabalha: experimentando e se adaptando com base nos dados resultantes.

5. De Autoridade Centralizada para Tomada de Decisão Distribuída

Esse ponto foi muito discutido nos últimos anos. Empresas que assumem modelos de liderança distribuídas conseguem ter maior ideia do que está acontecendo ao seu redor, pois a liderança está mais próxima de quem de fato fala e lida com o cliente.

Essa proximidade gera maior conhecimento sobre problemas em processos, produtos, serviços e comunicação, permitindo ajustar a rota antes que se tornem mais difíceis de resolver.

Além disso, esse maior conhecimento permite a tomada de decisão rápida e eficaz, e também considera que a responsabilidade de sucesso e fracasso não é única, mas distribuída entre os colaboradores.

6. De Segredo para Transparência Radical

O passo anterior só é possível se a empresa se propuser a realmente ser transparente. O acesso aberto a informações é o que permite essa tomada decisão mais assertiva.

Aqui, mais que nunca, existe um sendo se parceria e confiança em construção, e é claro que o ideal é que as informações sejam tratadas como sigilosas para pessoas externas, o que indica um caminho jurídico que ajude a construir essa linha de raciocínio para todos os envolvidos.

É possível escolher áreas em que essa transparência será aplicada também, a depender da função do colaborador, do objetivo da empresa e da responsabilidade frente às tomadas de decisão.

7. De Descrições de Cargo para Talentos e Maestria

É preciso entender que descrições de cargo tradicionais na verdade limitam os funcionários. Empresas atuais reconhecem que paixão e habilidade caminham juntas, permitindo que os colaboradores façam suas tarefas com base em seus talentos e interesses, o que naturalmente aumenta o engajamento.

Ou seja, não estamos falando de imposições, mas de contratação baseada no que a empresa precisa e não em nomes de cargos pura e simplesmente. A Netflix, por exemplo, tem um foco grande no Feedback contínuo e no desenvolvimento de talentos.

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