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por | maio 11, 2021 | Transformação de Negócios

Burnout: quando uma crise pessoal pode derrubar a startup

O Burnout do(s) sócio(s) é uma das 20 principais razões de quebra de startups, de acordo com o estudo feito pela CBInsights. Na minha opinião, o que quebra as startups não é, necessariamente, o burnout de um ou de vários sócios. O real motivo é a falta de preparação da empresa para este cenário.

Unhappy young woman feel lonely abandoned in crowd suffer from communication lack. Upset girl struggle with depression or mental disorder. Psychological problem. Flat vector illustration.

É sabido que um dos pontos mais importantes para os investidores na hora de analisar uma startup é o quadro de sócios/fundadores. Pensando numa startup como um carro ou até um avião (ou foguete, dependendo da startup), vejo o fundador como o piloto. Se ele não estiver bem, é muito possível e até provável que cause (ou não consiga evitar) um acidente.

Como uma empresa pode se preparar para ocorrências de burnout com os sócios?

Pessoas estão sujeitas a dores, acidentes, questões físicas e psicológicas. Principalmente quando estão submetidos à pressão de algo que pode vir a ser um marco importante nas suas vidas – tanto positiva quanto negativamente.

Para proteger a empresa dos riscos naturalmente associados às vulnerabilidades humanas, minha recomendação é sempre uma: acordos prévios! Os acordos entre sócios, feitos na origem da startup, devem contemplar todos os cenários, principalmente os mais improváveis ou indesejáveis.

“E se um de nós não puder ou não quiser seguir adiante com a empresa? E se estiver momentânea ou permanentemente impedido de trabalhar? E se um sucessor quiser assumir o seu lugar?”

Não importa o motivo da ausência de um fundador: pode ser uma viagem internacional mais longa, o tratamento de uma doença ou a recuperação de um burnout. Para a empresa, o fato é que vai ser necessário se manter na direção certa, independentemente de quem assumir o seu comando.

Como ficam os contratos de vesting?

E se algo acontecer a um sócio em pleno período aquisitivo de participação na empresa? Com o passar do tempo, se houver um desalinhamento entre esse período e a contribuição efetiva do sócio para a empresa?

Uma solução interessante que eu já vi várias empresas adotarem é o congelamento, ou seja, os direitos que já tinham sido adquiridos são mantidos e, durante o período em que o sócio estiver ausente, seja pelo motivo que for, haverá uma contenção, uma contingência.

Eu estou falando de formas de prevenção, pensando na saúde da startup. Ela precisa estar imune ao que pode acontecer com seus sócios.

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