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Radar Templo: Gemini no Chrome, Parceria Nvidia-OpenAI Bi e a Nova Demanda de Energia no Brasil

A Inteligência Artificial (IA) continua redefinindo o cenário global de negócios, infraestrutura e tecnologia. Nesta semana, os anúncios e decisões confirmam: a IA não é mais uma iniciativa de nicho, mas sim o motor central que influencia desde a gestão corporativa até o planejamento energético de um país.

Movimentos-chave como a integração do Google Gemini no Chrome para turbinar a produtividade, a megaliga Nvidia e OpenAI de US$ 100 bilhões para infraestrutura de computação, e a inclusão de data centers na matriz energética brasileira (PDE 2035) mostram que as transformações são rápidas e profundas.

Confira os destaques da semana e como esses avanços impactam diretamente sua empresa.

Google Integra Gemini ao Chrome: O Navegador Vira um Copiloto Ativo

O Google deu ao Chrome sua maior atualização orientada por IA. Com isso, ele deixou de ser uma ferramenta passiva. Agora, o navegador é um copiloto ativo na navegação diária. A integração do Gemini permite novas funções de produtividade e segurança.

  • Resumos e Explicações Instantâneas: O Gemini agora pode resumir páginas longas. Da mesma forma, ele explica conceitos técnicos e responde perguntas sobre o conteúdo aberto. Tudo isso ocorre em uma barra lateral. Ou seja, não é preciso trocar de aba ou usar serviços externos.
  • Funções de Agente no Roadmap: O futuro do Chrome passa pelas funções agentivas. Portanto, o usuário poderá delegar tarefas inteiras ao navegador. Imagine dizer: “planeje minha viagem para Recife”. O Chrome/Gemini buscará voos, hotéis e passeios. Ainda assim, as ações autônomas serão transparentes, permitindo intervenção a qualquer momento.
  • Segurança Reforçada por IA: Uma versão especializada do Gemini, o Gemini Nano, já está em ação. Afinal, ele identifica e bloqueia em tempo real sites de phishing, malwares e golpes de suporte técnico falso. Além disso, novas melhorias vão tornar os prompts de permissão mais inteligentes, evitando interrupções desnecessárias.

O que o Templo pensa disso

A integração do Gemini ao Chrome sinaliza uma mudança de paradigma no trabalho digital. Para as empresas, isso significa funcionários navegando com um “assistente pessoal” constante. Isto é, há implicações diretas em produtividade, treinamento e segurança. Tarefas demoradas serão agilizadas ou automatizadas. Sendo assim, líderes devem treinar equipes para usar resumos de IA com senso crítico. Eles devem também delegar tarefas repetitivas ao agente com responsabilidade, focando em trabalhos de maior valor. É crucial notar que o Google liberará essas funções no ambiente corporativo (Workspace), com controles administrativos. Isso é vital para o compliance e a proteção de dados sensíveis.

Parceria de US$ 100 Bi: OpenAI e Nvidia Unem Forças em Infraestrutura de IA

A OpenAI e a Nvidia fecharam um compromisso bilionário sem precedentes. Essa parceria tem potencial de US$ 100 bilhões em investimentos e fornecimento de GPUs.

  • Infraestrutura Colossal: O acordo garante à OpenAI acesso prioritário a GPUs de última geração. Esses chips são essenciais para treinar modelos de IA cada vez maiores. A meta é implantar 10 GW de poder de processamento em data centers. Isso é capacidade para treinar diversos modelos do porte do GPT-4/GPT-5 simultaneamente.
  • Convergir Software e Hardware: A parceria solidifica a união entre a criadora de software (OpenAI) e a fabricante de hardware (Nvidia). Dessa forma, a Nvidia se torna investidora de peso. A avaliação da OpenAI nessa negociação reflete o otimismo e a dependência do mercado em relação às perspectivas da IA generativa.

O que o Templo pensa disso

Para o mundo corporativo, essa mega-parceria é um sinal claro: o ritmo do progresso da IA vai acelerar. Empresas tradicionais devem ler nas entrelinhas. Com tanto poder computacional, a OpenAI poderá treinar modelos mais avançados. Consequentemente, pode-se atingir capacidades próximas da inteligência de nível humano em pouquíssimos anos. Portanto, produtos e serviços baseados em IA ficarão mais poderosos e onipresentes rapidamente. Líderes de negócio precisam se perguntar: minha estratégia considera que em 2026 ou 2027 teremos IAs muito além das atuais? Estou acompanhando esse ritmo ou ficarei para trás?

Brasil Inclui Data Centers no Planejamento Energético Nacional (PDE 2035)

Pela primeira vez, o Brasil está tratando data centers e futuras plantas de hidrogênio verde como cargas estratégicas. Isso está no planejamento energético de longo prazo, o PDE 2035.

  • Demanda Crescente: A explosão de serviços de nuvem e IA projeta um apetite energético gigantesco. De acordo com a EPE, data centers poderão consumir o equivalente à eletricidade usada por 25 milhões de pessoas até 2037. Esse salto muda o jogo para o setor elétrico.
  • Infraestrutura Adaptada: Para atender essa nova realidade, o MME e a EPE articulam o incentivo à construção de novas usinas renováveis. O ONS (Operador Nacional do Sistema) deu aval para a implantação de data centers em cinco estados. Ainda mais, esses projetos estão atrelados a R$ 39 bilhões em investimentos em linhas de transmissão.

O que o Templo pensa disso

A inclusão de data centers no PDE envia uma mensagem estratégica poderosa: infraestrutura digital e planejamento energético agora andam de mãos dadas. Para as empresas, isso traz segurança e oportunidade. Segurança porque o governo garante fornecimento elétrico estável. Oportunidade porque abre caminho para parcerias público-privadas. Além disso, facilita novos modelos de negócio, como acordos diretos de compra de energia renovável. Do ponto de vista de ESG, essa movimentação reforça a viabilidade de crescer em IA de forma sustentável. Assim, líderes de TI e sustentabilidade podem negociar contratos de energia limpa de longo prazo.

Reta Final: Fellowship em IA para Lideranças de RH

O Templo, em parceria com a Future in Black, está na fase final de seleção para o fellowship em IA voltado preferencialmente a lideranças negras de Recursos Humanos que desejam desenvolver competências estratégicas em Inteligência Artificial.

O que o Templo pensa disso:

O fellowship representa uma chance concreta de preparar executivos de RH para os desafios do futuro do trabalho, combinando inovação digital e valorização da representatividade. Para empresas, apoiar candidatos nesta fase final é investir em lideranças capazes de integrar IA às estratégias de gestão de pessoas com visão inclusiva e competitiva. As inscrições se encerram nesta sexta, 26 de setembro.

Acompanhe o Radar Templo e antecipe as próximas viradas da IA

Para aprofundar essas discussões e preparar sua equipe para integrar IA com propósito, participe dos grupos de estudo do Templo. Assim, exploramos casos reais, tendências e práticas para transformar a IA em vantagem competitiva.

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