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Radar Templo: GPT-5, DeepMind, IA na educação e open-source

Nas últimas semanas, o setor de inteligência artificial viveu marcos decisivos que prometem redesenhar o panorama corporativo. A OpenAI lançou o GPT-5 com arquitetura adaptativa, o Google DeepMind apresentou um sistema capaz de criar mundos 3D interativos a partir de texto, e o Google anunciou um investimento bilionário para integrar IA à educação. Além disso, a OpenAI surpreendeu ao lançar modelos open-source de alto desempenho, o que sinaliza mudanças estratégicas importantes para empresas e governos.

OpenAI lança GPT-5 com arquitetura adaptativa

O GPT-5 chegou com a proposta de alternar automaticamente entre modelos mais rápidos ou mais potentes, dependendo da complexidade da tarefa. Essa abordagem modular promete ganhos de eficiência e custo-benefício. No entanto, o lançamento teve reações mistas: embora desenvolvedores elogiem melhorias na precisão e no contexto, usuários comuns apontaram que alguns erros persistem. Além disso, um bug inicial no sistema de roteamento reduziu o desempenho temporariamente, mas foi corrigido nas primeiras 24 horas.

Impacto para empresas: a adoção imediata do GPT-5 por Microsoft e Apple indica que o modelo já está disponível em ecossistemas amplamente utilizados, como Windows, Office 365 e macOS. Portanto, essa tendência reforça a importância de planejar integrações mais estratégicas, aproveitando soluções híbridas de IA que ajustam o “modelo certo para a tarefa certa”.

Google DeepMind apresenta o Genie 3: mundos 3D via prompt

O Genie 3 é um marco na geração de ambientes virtuais, pois permite criar mundos 3D interativos e persistentes a partir de descrições em texto. Com física intuitiva e simulação realista, o sistema abre espaço para aplicações em treinamento corporativo, games, entretenimento e design. Entretanto, limitações atuais incluem tempo de estabilidade restrito a alguns minutos e resolução de até 720p. Ainda assim, o potencial é evidente: produção mais rápida e barata de experiências imersivas.

Oportunidade estratégica: empresas podem usar tecnologias como o Genie 3 para criar simuladores sob demanda, protótipos interativos e experiências personalizadas. Dessa forma, reduzem custos e aceleram ciclos de desenvolvimento, enquanto exploram novas formas de engajar clientes e equipes.

Google investe US$ 1 bilhão em IA para educação

O Google anunciou um plano bilionário para capacitar estudantes e professores em IA, oferecendo treinamentos gratuitos e certificações. Além disso, o plano avançado do Gemini será liberado gratuitamente por um ano para estudantes, junto com ferramentas como Guided Learning e a expansão do NotebookLM. Com essa iniciativa, a empresa pretende formar uma geração de profissionais fluentes em IA, o que influenciará diretamente o mercado de trabalho.

Para líderes de RH: a chegada de novos talentos acostumados a trabalhar com IA desde a formação acadêmica exigirá mudanças em processos de recrutamento, treinamento e gestão de competências. Assim, preparar a organização para receber e integrar esses profissionais se torna um diferencial competitivo.

OpenAI surpreende com modelos open-source de alto desempenho.

Com os modelos gpt-oss-120b e gpt-oss-20b, a OpenAI dá um passo inédito em direção ao código aberto. Com desempenho próximo ao GPT-4 em certas tarefas e possibilidade de execução local ou offline, a novidade atende demandas de empresas e governos que exigem soberania de dados, customização e segurança reforçada.

Ponto de atenção: rodar modelos open-weight internamente aumenta a autonomia, mas também a responsabilidade pela operação, manutenção e governança da IA.

O que isso significa para sua empresa

As últimas semanas deixam claro que o ecossistema de IA está se movendo rapidamente para três direções complementares:

  • Eficiência adaptativa (modelos que se ajustam à tarefa)

  • Experiências imersivas (IA que cria ambientes interativos)

  • Formação massiva de talentos (IA no currículo acadêmico)

  • Controle e soberania (modelos open-source de alto desempenho)

Empresas que desejam se manter competitivas precisam mapear essas tendências, identificar oportunidades e alinhar equipes para explorar todo o potencial da IA.

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